Caraïbes, 1492. "Ce sont ceux qui ont posé le pied sur ces terres qui ont amené la barbarie, la torture, la cruauté, la destruction des lieux, la mort..."
Na Memória das Estrelas sem Brilho, conta-se a história de um estudante universitário que é obrigado a interromper o curso para comandar um grupo de expedicionários que o governo português em 1917 enviou para as trincheiras da Flandres. A sua trajectória e a dos homens que comanda, nas pequenas e grandes misérias de que foram vítimas e na ligação ao que deixaram e ao que perderam, resulta num retrato emocionante e autêntico de um dos períodos mais conturbados da sociedade portuguesa. Romance de guerra, mas também romance de amor, Memória das Estrelas sem Brilho relata a tão inútil quanto obstinada busca da paz e da felicidade através de um caminho de escombros e flores cortadas, capacho do tempo e dos seus caprichos. Afirma o crítico Milton Azevedo que, «além de seu valor literário como narrativa de ficção propriamente dita, constatável à primeira leitura, o romance tem grande interesse como retrato da sociedade portuguesa, que forma o background da narrativa. O narrador, homem de seu tempo (ou tempos) e classe social, tem uma visão tão nítida da sua sociedade quanto é possível esperar de alguém que nunca pôde sair dela para observá-la de fora. É, portanto, uma visão naïve, informada apenas por elementos colhidos dentro daquela sociedade. Mas é uma visão arguta, porque o narrador é um indivíduo inteligente e lúcido. E complementada, é claro, pela visão, indirectamente transmitida ao leitor, do Rato, que é um verdadeiro co-protagonista (e não apenas um sidekick) - um pouco, mutatis mudantis, como Sancho Pança, sem o qual o Quixote ficaria impensável.»
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Caraïbes, 1492. "Ce sont ceux qui ont posé le pied sur ces terres qui ont amené la barbarie, la torture, la cruauté, la destruction des lieux, la mort..."
Chacune des deux demeures dont il sera question est représentée dans le sablier et le lecteur sait d'entrée de jeu qu'il faudra retourner le livre pour découvrir la vérité. Pour comprendre l'enquête menée en 1939, on a besoin de se référer aux indices présents dans la première histoire... un véritable puzzle, d'un incroyable tour de force
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